Dicas para não ser vítima de um hacker

Se até Bill Gates já sofreu um ataque orquestrado por hackers, você não está imune a ser vítima de um cibercrime. A pandemia do coronavírus provou que o maior volume de atividades digitais também aumenta ataques e tentativas de fraudes. E, ao que parece, os brasileiros andam caindo como patinhos no conto do hacker.

Um levantamento global da Kaspersky mostrou que um em cada oito usuários de internet no Brasil acessou, de abril a junho deste ano, ao menos um link que o direcionou a páginas maliciosas. Isso dá 13% do total —um índice acima da média mundial, que é de 8,6%.

A porcentagem colocou o Brasil na quinta posição mundial com a maior proporção de usuários atacados. Quando o assunto é empresas, no entanto, o nosso país liderou o ranking de companhias vítimas de ransomware —onde o criminoso pode roubar seus dados pessoais e bancários e instalar programas maliciosos (os malwares).

📷 Dicas para não ser vítima de um hacker | AVG

Veja as principais dicas para se proteger com segurança

Use autenticação de dois fatores: Sites e aplicativos podem ser configurados para exigir que o usuário prove mais de uma vez que é ele quem está querendo acessar o programa. Nesse caso, é pedido uma senha e um código, a ser enviado via SMS, telefone ou aparelho de token. A medida é considerada indispensável para e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas;

Não use senhas fáceis: Esqueça as senhas que remetem a datas como aniversários ou nomes de pessoas próximas. Para estar seguro use opções com muitos dígitos, combinadas com caracteres especiais e números. Outra opção é usar um programa que gerencia senhas.

Não se conecte a redes de Wi-Fi públicas sem autenticação: É preciso evitar cair na tentação de usar a conexão de internet gratuita de lugares públicos mesmo quando o pacote de dados do celular esgotou. Isso porque é mais fácil para hackers invadirem dispositivos quando estão conectados à mesma rede sem proteção;

Mantenha aplicativos e sistemas sempre atualizados: quando grandes empresas identificam falhas de segurança, costumam enviar uma atualização de seus programas para evitar que os usuários sejam afetados. Para não cair em uma dessas falhas, usuários podem optar para escolher que a atualização aconteça de forma automática;

Use um programa de antivírus: ter um programa de antivírus instalado é fundamental para identificar possíveis ameaças;

Não clique em links duvidosos nem baixe programas suspeitos: segundo especialistas, o Brasil figura na lista dos países mais atacados porque os usuários não costumam desconfiar de promoções imperdíveis ou de imagens curiosas enviados por e-mail, SMS e aplicativos como WhatsApp;

Tenha cautela com o que você publica na internet: Criminosos procuram sites de reclamações e vasculham perfis de redes sociais para entender melhor sobre a vida das vítimas. Depois, os criminosos se aproximam das vítimas com informações detalhadas, se passando por funcionários de empresas em que estes são clientes oferecendo soluções para problemas e novos serviços. É uma tática conhecida como engenharia social. 

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Fonte: Estadão, Uol.

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