Câncer descoberto por Preta Gil é o segundo mais comum

Câncer descoberto por Preta Gil é o segundo mais comum em mulheres, a cantora foi diagnosticada com adenocarcinoma após passar seis dias internada na clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.

Em um post no Instagram, a cantora e apresentadora contou como foi o processo para descobrir a doença e que iniciará o tratamento na próxima segunda-feira, 16.

“Tenho adenocarcinoma na porção final do intestino. Inicio meu tratamento já na próxima segunda-feira e conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante”, disse a filha de Gilberto Gil.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito a partir da colonoscopia — exame de imagem do intestino, realizado por meio de um endoscópio. Como prevenção, o Ministério da Saúde recomenda que seja feito anualmente em todas pessoas acima de 50 anos. 

No entanto, como a idade é fator de risco determinante, a médica do A.C. Camargo sugere que a prevenção comece aos 45 anos.

“Recomendo que todas as pessoas comecem o rastreamento de câncer de intestino a partir dos 45 anos, com a colonoscopia, que é o ideal, que avalia todo o intestino, e se tiver alguma alteração, pode até tirar. Pólipos, por exemplo, são lesões benignas, mas que podem virar câncer. Na colonoscopia já retira, então elimina o risco”, orienta Rachel.

📷 Câncer descoberto por Preta Gil é o segundo mais comum | TV Prime

Qual é o tratamento do adenocarcinoma de intestino?

O tratamento da doença depende do estágio em que foi diagnosticado o tumor, qual é o tipo de câncer e a idade do paciente.

“O tratamento vai depender muito da localização do tumor, do tipo histológico, do estágio da doença, da idade do paciente, das comorbidades dos pacientes. Não existe uma resposta única, o tratamento depende de diversas variáveis”, salienta Carvalho. 

De maneira geral, as abordagens incluem cirurgia e radioterapia associadas à quimioterapia ou imunoterapia. 

“O tratamento curativo é cirurgia. Dependendo do resultado da cirurgia, do tamanho do tumor, se tiver metástase nos linfonodos próximos ao tumor, indica-se complementar o tratamento com a quimioterapia adjuvante por três a seis meses. A quimioterapia nesse contexto aumenta ainda mais a chance de cura”, explica a médica. 

Ela acrescenta, ainda, que “em todo paciente que tem um câncer de intestino é feita uma avaliação molecular desse tumor, para ver se tem características hereditárias, se usa a imunoterapia, se usa a quimioterapia ou drogas de alvo molecular”.

A boa notícia é a que as chances de cura de Preta Gil são altas. “Em média a chance de cura na população geral é de 65%. Quando falamos da doença inicial, em estágio 1, essa chance de cura vai para 90%. Agora, quando falamos na doença metastática que é o último estágio da doença, o estágio 4, a chance de cura fica em torno aí de 10% a 15%, chegando em alguns casos a até 20%”, ressalta Carvalho. 

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Fonte: R7, Exame.

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