Startup desenvolve teclado para quem tem problema de coordenação motora

Uma startup de Minas Gerais desenvolveu um teclado inteligente para quem tem problema de coordenação motora. No Brasil, 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência e a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida dessa população.

Uma atividade tão rotineira pode ser algo desafiador para algumas pessoas. Patrícia Feria dos Santos teve síndrome de adem, uma doença que afeta o sistema nervoso central. Ela tem problemas para falar e para se movimentar. Na fonoaudióloga, ela faz exercícios e aprendeu a usar um teclado muito especial.

“O teclado ajuda o paciente que tem sequela neurológica e tem dificuldade motora o reintegrando na sociedade para entrar em rede social, escrever no computador”, afirma a médica fonoaudióloga Giuliana Castellano.

O produto foi desenvolvido pela startup do Adriano Rabelo Assis, em Belo Horizonte, a partir da ideia de uma pessoa que ele conheceu em uma feira de tecnologia em São Paulo: “Tive um encontro imprevisível com um cientista da computação que nasceu com paralisia cerebral e teve uma ideia de fazer um teclado pra usar as mãos pra escrever. Essa foi a origem do projeto”.

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O teclado foi pensado para quem não tem coordenação motora. As teclas são grandes, parecem botões e ficam distantes uma das outras. Para digitar uma letra, é preciso apertar dois botões. O investimento foi de R$ 65 mil.

Para pessoas que não conseguem utilizar o teclado porque não tem a mobilidade de tocar nas teclas, tem outra solução que o Adriano desenvolveu: um sensor para óculos

O teclado e o sensor são alugados. São dois planos: um de R$ 165 por mês, que dá direito a utilização do aplicativo e dos óculos. O outro é de R$ 185 mensais, voltado para pessoas com limitação de movimento e inclui o teclado.

Poder realizar atividades rotineiras, como se comunicar, é uma ajuda e tanto para o tratamento e inclusão de pacientes “Ela está mais independente, se comunica sozinha e tem mais privacidade”, conta a mãe de Patricia, Maria de Fátima.

Fonte: G1

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