SP volta à fase amarela nesta quarta e shoppings, restaurantes e academias devem reduzir público e horário

Todo o estado de São Paulo volta à fase amarela nesta quarta-feira (2) e lojas, shoppings, bares, restaurantes e academias da capital paulista voltam a reduzir o horário de atendimento e a capacidade de público.

Na segunda (30), o governador João Doria anunciou o recuo e prorrogou a quarentena no estado até o dia 4 de janeiro. A medida foi publicada em decreto no Diário Oficial desta terça-feira (1°).

Na nova reclassificação, seis regiões, entre elas a capital paulista, regrediram da fase verde para a amarela. As demais 11 regiões já estavam na fase amarela.

A ocupação máxima permitida passa de 60% para 40% em regiões que estavam na fase verde, e o horário de funcionamento deixa de ser de 12h e passa a ser autorizado pelo período de 10h.

Em entrevista à GNews nesta terça (1°), o secretário estadual de Saúde disse que o governo irá aumentar o número de fiscais nas ruas para que as regras sejam respeitadas.

No ABC paulista, algumas cidades decidiram investir em medidas ainda mais restritivas. Elas também entram em vigor a partir desta quarta (2).

A mudança para a fase amarela não impede a reabertura das escolas.

Nesta segunda, após o anúncio do governo, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) disse que os 40 mil associados vão reduzir em duas horas o horário de funcionamento, mas manifestou preocupação com o impacto das restrições faltando pouco mais de 20 dias para o Natal.

Em nota, a associação afirma que o comércio está longe de recuperar os índices de venda pré-pandemia e que reduzir o horário de funcionamento ainda mais nessa época do ano irá concentrar o consumidor em um tempo mais restrito de abertura.

📷 Imagem Ilustrativa | Prefeitura de Santos

O que muda no retrocesso da fase verde para amarela

  • Eventos com público em pé passam a ser proibidos;
  • Ocupação máxima de Shopping centers, galerias, comércio e serviços passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
  • Ocupação máxima de restaurantes ou bares para consumo local passa de 60% para 40%, o horário de funcionamento será restrito a 10 horas por dia e até as 22 horas.
  • Ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
  • Eventos, convenções e atividades terão sua capacidade máxima limitada de 60% para 40%, o controle de acesso é obrigatório, assim como hora e assentos marcados.

Com relação às academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica, de acordo com as regras apresentadas durante a coletiva de imprensa do governo de São Paulo nesta segunda (30), a capacidade de ocupação máxima passaria a ser limitada de 60% para 40% do local e o horário reduzido de 12 para 10 horas.

No entanto, no site do Plano São Paulo é possível encontrar regras mais rígidas para esse tipo de estabelecimento na fase amarela. Além do horário de funcionamento reduzido de 12 para 10 horas, as academias só poderiam atender até 30% da capacidade do local e aulas e práticas em grupo estariam suspensas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento econômico do estado, prevalecem as regras previstas no site. Dessa forma, com a mudança, academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão que suspender aulas coletivas, receber até 30% do público que sua capacidade permite e reduzir o horário de atendimento de 12 para 10 horas.

A mudança não altera as regras de funcionamento das instituições de ensino públicas e privadas do estado, as quais poderão continuar abertas.

Cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos na fase amarela, de acordo com o Plano São Paulo. No entanto, as prefeituras têm autonomia para decidir o que e quando deve reabrir. Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde.

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Fonte: G1

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