Pix terá transação sem internet e enviará dinheiro ao exterior em 2022

O Banco Central (BC) acaba de anunciar novas operações para o PIX em 2022. Entre as novidades já divulgadas, estão as transações off-line, ou seja, sem necessidade de internet. O envio de valores de forma internacional, e ainda, o débito automático.

Não é de agora que o BC tem anunciado novidades para o PIX, o sistema que conta com transações instantâneos faz o maior sucesso no Brasil. O uso do TED e DOC, já ficou quase que esquecido depois que as pessoas tiveram acesso a uma transferência de maior rapidez e sem cobrança de taxas.

Segundo o próprio Banco Central, no dia 10 de dezembro foi batido o recorde de operações em um único dia. Na ocasião, foram 50,3 milhões de transferências e pagamentos instantâneos.

Embora tenha um lançamento recente, com pouco mais de 1 ano, já foram movimentados pelo menos R$ 550 bilhões no mês, e 1,18 bilhão em transações. O sistema é o terceiro mais usado dentro do país, e fica atrás apenas do cartão e dos boletos.

Para as transferências off-line, o Banco Central pretende que o sistema seja usado em locais que não tenham acesso a internet. Hoje, para que seja feita uma transação é necessário que o cliente esteja conectado a uma rede de internet, usando o aplicativo do seu banco de preferência.

Sobre as transferências para o exterior, a intenção é que os sistemas internacionais sejam ligados ao do Brasil. Aumentando as relações entre os clientes de dentro e fora do país. E ainda, facilitar as compras internacionais.

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O compartilhamento de informações sobre produtos de investimentos, previdência, seguros e câmbio, ofertados e distribuídos no mercado, só entraram no open banking em 15 de dezembro deste ano, mas de forma escalonada.

Primeiro, apenas os dados dos produtos e serviços desses negócios podem ser compartilhados, mas não as informações de transações propriamente ditas dos clientes —por exemplo, se uma fintech quiser saber quais os preços médios de apólices de seguros praticadas por uma seguradora, ou se uma financeira quiser acessar os fundos de investimentos que são oferecidos por uma gestora.

Mas os dados transacionais dos clientes, como por exemplo, as apólices ou investimentos que ele possui nessas empresas financeiras, essas informações só poderão ser compartilhadas a partir 30 de maio, e se houver a prévia e clara autorização do cliente.

Segundo o Banco Central, a entrada desses negócios no open banking vai ampliar a possibilidade de surgimento de soluções para a oferta e a contração de produtos e serviços financeiros, mais integrados, personalizados e acessíveis para o consumidor.

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Fonte: Economia, FDR.

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