Onde e quando poderá ser visto o eclipse solar total no dia 14 de dezembro
Na próxima segunda-feira (14/12), um eclipse solar poderá ser visto parcialmente em vários países da América do Sul, inclusive no Brasil, e em outras regiões do mundo. Em sua totalidade, será visto em pontos da Chile e da Argentina.
A lua nova vai passar sobre a face do Sol e cobri-lo. O eclipse completo em si vai durar por pouco mais de dois minutos, explica a astrônoma Tania de Sales Marques, do Observatório Real de Greenwich, em Londres, Reino Unido.
Chamado de Caminho da Lua, o fenômeno faz com que o dia se transforme em noite.
Segundo Roberto Costa, professor do departamento de astronomia do IAG, da USP, em entrevista à BBC News Brasil, só será possível enxergar o eclipse de maneira parcial no Brasil.
“No Rio Grande do Sul, cerca de 60% do disco do Sol estará encoberto pela Lua. No Paraná, aproximadamente 50% e em São Paulo e Rio de Janeiro, em torno dos 40%”, explicou.
O professor contou que o eclipse começará às 11h33 no horário de Brasília e terá fim às 15h53.
Eclipse total
Um eclipse total acontece quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham, de forma que o satélite do nosso planeta impede que a luz solar chegue à Terra.
Tania explica que a Lua é 400 vezes menor do que o Sol, mas, como está bem mais próxima da Terra, pode “cobrir todo o disco solar”.
Eventos assim, que ocorrem no meio do dia, causam uma escuridão repentina por alguns minutos.
O eclipse total não poderá ser visto em todos os locais. Em pontos da Argentina e do Chile, as pessoas conseguirão acompanhar o evento em sua totalidade. A Nasa vai transmitir ao vivo o eclipse da América do Sul na segunda (14/12) às 11h4o (horário de Brasília).
É importante se atentar que a visão será diferente, a depender do local onde o observador estiver. Isso acontece porque o horário exato do máximo escurecimento do Sol depende da localização do observador.
Para ver um eclipse com segurança, é preciso ter óculos ou visores manuais especiais. Olhar diretamente para o eclipse pode causar danos à visão.
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Fonte: Metrópoles
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