Niterói recruta voluntários para testar medicamento contra covid-19

A Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, anunciou nesta segunda-feira (14) o recrutamento de voluntários para o estudo de um medicamento para combater a forma grave do novo coronavírus.

A empresa de biotecnologia Abivax, da França, que trata doenças inflamatórias consideradas graves em pacientes com covid-19, é a responsável pela pesquisa. 

De acordo com a prefeitura de Niterói, o remédio ABX464 tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde). O ensaio será realizado na Policlínica Dr. Sérgio Arouca.

No Rio de Janeiro, o estudo é feito pelo INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) em parceria da Secretária Municipal de Saúde de Niterói.

Quem pode participar

Podem participar do estudo pessoas com diagnóstico do novo coronavírus confirmado por exame de PCR ou com sintomas típicos relacionados à doença como febre, tosse, falta de ar, que estão no grupo de risco. 

As pessoas com obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e/ ou idade igual ou maior do que 60 anos integram o grupo. O tratamento  é feito por via oral, dura 28 dias e pode ser feito em casa.

Os interessados que se encaixam nos critérios podem entrar em contato com a Policlínica  Dr. Sérgio Arouca, de 8h às 16h, pelo telefone (21)  99518-6242.

📷 Paciente Covid | Rede Brasil Atual

Secretaria Municipal de Saúde 

Após participar de pesquisas da Coronavac e anunciar a compra de 1,1 milhão de doses da vacina, o secretário municipal de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, disse que a parceria entre a Prefeitura de Niterói, a Fiocruz e a empresa francesa de biotecnologia Abivax é mais uma “colaboração de forma responsável com a pesquisa para desenvolvimento do medicamento”.

Resultados

Em fases anteriores de pesquisa o medicamento demonstrou potencial para evitar que participantes mais vulneráveis desenvolvam a forma severa da covid-19.

“O medicamento em estudo é promissor pois tem características que oferecem um efeito triplo desejável e complementar para tratar participantes com COVID-19. Tem efeito antiviral, anti-inflamatório e propriedades de reparação de tecidos. Essas características podem ser benéficas principalmente para os indivíduos mais propensos a desenvolver a forma grave da doença, como os obesos, hipertensos, diabéticos , portadores de doenças cardiovasculares e idosos”, esclareceu o médico da Fiocruz e coordenador da pesquisa em Niterói, André Siqueira.

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Fonte: R7

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