Fenômeno astronômico raro poderá ser visto em junho
Um fenômeno astronômico raro poderá ser visto em junho. Será possível admirar a olho nu o alinhamento de cinco planetas no céu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Esse acontecimento é visto uma vez a cada 18 anos, e por serem os planetas mais próximos da Terra, não será necessário utilizar binóculos ou telescópios. Caso você more em zonas rurais, a qualidade da observação será melhor, pois geralmente esses locais possuem céus mais escuros e menos poluídos.
Entre os cinco planetas, Mercúrio será o mais difícil de observar, pois ele se encontra mais próximo ao sol do que os outros astros. Apesar disso, conforme o passar do mês, ele irá se afastar gradualmente, deixando a formação dos planetas cada vez mais visível.
Embora a qualidade da observação seja melhor nas zonas rurais — que costumam ter céus mais escuros —, o espetáculo pode ser admirado a partir das cidades. Eles são os vizinhos mais próximos da Terra, e, para observá-los, não será necessário usar telescópios ou binóculos.
Do grupo dos cinco planetas, Mercúrio é normalmente o mais difícil de visualizar devido à sua proximidade com o Sol, do qual se afastará gradualmente durante este mês de junho, o que facilitará a sua observação.

📷 Fenômeno astronômico raro poderá ser visto em junho | Diário do Noroeste
De acordo com especialistas, o melhor dia para ver esta conjunção será 24 de junho, quando Mercúrio estará mais distante do Sol e será visível até uma hora antes do amanhecer.
Além disso, em 23 de junho a Lua estará localizada entre Vênus e Marte — justamente no lugar que corresponderia à Terra —, assim será possível admirar seis corpos celestes alinhados no céu.
Para visualizar é preciso levantar 30 minutos antes do Sol nascer, e que o céu esteja limpo, ou seja, sem nuvens. Um dia antes, a Lua estará localizada entre Vênus e Marte, então será possível ver o alinhamento de seis corpos celestes no céu.
A última vez que esta conjunção de cinco planetas aconteceu foi em dezembro de 2004 — e só vai se repetir novamente em 2040.
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Fonte: Correio Braziliense, Exame.
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