Facebook e Instagram removem mais de 1 milhão de conteúdos no Brasil com desinformação grave sobre COVID-19

Desde o começo da pandemia, o Facebook e o Instagram já removeram mais de 1 milhão de posts, comentários e Stories no Brasil que continham desinformação grave sobre COVID-19.

Temos trabalhado com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades de saúde em todo o mundo para estabelecer os tipos de alegações sobre o coronavírus e temas relacionados que possam colocar a vida das pessoas em risco. Isso inclui, por exemplo, declarações negando a existência da pandemia ou de que as vacinas contra COVID-19 podem levar à morte ou autismo, o que não é verdade. 

À medida que o conhecimento científico e novos fatos sobre COVID-19 surgem, nossa lista de conteúdos falsos sobre a doença passíveis de remoção é atualizada, sempre em consulta com especialistas e autoridades de saúde e buscando equilibrar a segurança das pessoas e a liberdade de expressão. 

A Meta, controladora das plataformas, disse que trabalha com a OMS e outras autoridades de saúde ao redor do mundo para definir quais afirmações podem colocar outras pessoas em risco.

📷 Facebook e Instagram removem mais de 1 milhão de conteúdos no Brasil com desinformação grave sobre COVID-19 | Perfil Brasil

A empresa tem uma lista de afirmações sobre a Covid-19 que podem levar à remoção de conteúdo. O material, criado em conjunto com especialistas e autoridades de saúde, prevê a exclusão de posts em casos de afirmações falsas sobre:

  • Existência ou gravidade da Covid-19;
  • Transmissão da Covid-19 e imunidade dela;
  • Curas garantidas ou métodos de prevenção da Covid-19;
  • Desincentivo a boas práticas de saúde;
  • Acesso a serviços de saúde essenciais.

Posições contrárias a isolamento social, defesa de remédios ineficazes contra a Covid-19 e até mesmo dados distorcidos sobre número de mortes por doenças respiratórias também levaram à derrubada de postagens de Bolsonaro por redes sociais desde o ano passado.

A exclusão mais recente envolveu uma live publicada em 21 de outubro, após o presidente compartilhar uma mentira sobre a relação entre vacina contra a Covid e a Aids. Facebook, Instagram e YouTube tiraram o vídeo do ar. E o Twitter sinalizou o post contendo a mentira, mas manteve o link no ar.

Pelo Youtube, ao menos 17 vídeos de Bolsonaro foram derrubados pela defesa do uso cloroquina e ivermectina contra Covid.

Veja mais conteúdos relacionados em nossa categoria tecnologia.

Fonte: About fb, Alagoas 24 hrs.

Comente o que você achou desse post.