Diretor da Caixa é encontrado morto na sede do banco

Sérgio Ricardo Faustino Batista, o diretor da Caixa é encontrado morto na sede do banco, na noite de terça-feira (19), na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília, segundo informações da assessoria de imprensa da instituição.

Investigações preliminares tratam o caso, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, como suicídio. No mês passado, Pedro Guimarães pediu demissão da presidência do banco após a divulgação de denúncias de assédio sexual e moral. Outros dirigentes da Caixa também foram afastados.

Batista chefiava a Diretoria de Controles Internos e Integridade, responsável pelo recebimento e acompanhamento de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco.

Em nota, o banco lamentou a morte do diretor e disse colaborar com as investigações. “A Caixa manifesta profundo pesar pelo falecimento do empregado Sérgio Ricardo Faustino Batista. Nossos sinceros sentimentos aos amigos e familiares, aos quais estamos prestando total apoio e acolhimento. O banco contribui com as apurações para confirmar as causas do ocorrido”, diz o texto.

📷 Diretor da Caixa é encontrado morto na sede do banco | Exame

Natural de Teresina (PI), Sérgio Ricardo era empregado de carreira da Caixa desde 1989. Atuou por mais de vinte anos na área de Controles Internos e Risco. Graduado em Economia pela Universidade Católica de Brasília, ele tinha MBA Executivo em Finanças, pós-graduação em Estatística Aplicada e Mestrado em Economia. Em março deste ano, Sérgio tomou posse como Diretor Executivo do banco.

A diretoria que era comandada por Sérgio Ricardo faz parte da estrutura da Corregedoria da instituição, que antes era vinculada à presidência e, após a posse da nova presidente da Caixa, Daniella Marques, passou a ser ligada ao Conselho de Administração. A mudança veio na esteira das denúncias de assédio envolvendo o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães.

Segundo o banco, as alterações foram feitas para “reforçar a autonomia e isonomia da atuação da Corregedoria” e proporcionar “melhor comunicação interna, otimização, eficiência e fluidez na gestão de pessoas e processos”.

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Fonte: Gaucha ZH, R7.

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