Anvisa aprova medicamento contra a covid-19

Anvisa aprova medicamento da Pfizer contra a covid-19 nesta segunda-feira (21), em farmácias do Brasil. O Paxlovid consiste em dois medicamentos antivirais agindo conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir que atuam em conjunto bloqueando uma enzima que o vírus da covid-19 precisa para se replicar no corpo humano.

Ele não é um comprimido único, mas uma combinação das medicações, que devem ser tomadas em conjunto e apenas sob prescrição médica. O anúncio da Anvisa ainda prevê que a fabricante deve priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A aprovação levou em consideração a venda do remédio ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como os Estados Unidos e o Canadá. “O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, disse Meiruze Freitas, uma das diretoras da agência reguladora, que acredita que o fármaco irá facilitar o acesso ao tratamento da Covid-19, visto deve ser administrado 5 dias do início dos sintomas, ou após o resultado positivo do teste de Covid.  

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A diretora reiterou ainda que o tratamento não substitui a vacinação. “A vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, afirmou Meiruze. O Paxlovid teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em março e vários estudos provaram sua eficácia contra a ômicron.

A decisão permite o fornecimento do medicamento no mercado privado, com rotulagem e bula em português e em espanhol. Também ficou aprovada a ampliação da validade do remédio de 12 para 18 meses..

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensação e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto. A prioridade, contudo, deve ser o fornecimento do programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Anvisa diz que levou em conta a venda do medicamento em outros hospitais que têm autoridades de saúde de referência, como EUA e Canadá. Também considera o cenário atual epidemiológico do Brasil, com novas subvariantes circulando e aumento de casos.

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Fonte: Correio 24h, Veja.

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