Anielle Franco é anunciada por Lula como ministra da Igualdade Racial

Anielle Franco é anunciada por Lula como ministra da Igualdade Racial, jornalista, escritora, educadora e ativista dos direitos das mulheres e dos negros, Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de 2018.

Irmã da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), assassinada em março de 2018 em um episódio de violência política que ainda não foi solucionado, Anielle foi confirmada pelo próprio presidente Lula junto com outros 15 ministros. Por meio do Twitter, ela destacou a importância de aceitar o desafio para que pessoas negras possam ocupar mais espaços de Poder.

“Precisamos de mais de nós em todos os espaços de decisão da sociedade e seguiremos por todos os lados inspirando, conectando e potencializando mulheres negras, pessoas LGBTQIAP+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas. (…) Não será um ministério isolado. Vamos trabalhar com todos os ministérios para recuperar o retrocesso que foi feito nos últimos anos e para avançar de uma forma urgente, necessária e inédita na garantia de direitos e dignidades para o nosso povo e construir o Brasil do futuro”

“Minha relação com o movimento se estreitou nos últimos cinco anos, mas tenho certeza que é por meio da troca, diálogo, abertura e participação que vamos avançar na busca por igualdade e dignidade para pessoas negras, todas as etnias, nações e povos que habitam o nosso País”, acrescentou.

Anielle Franco

📷 Anielle Franco é anunciada por Lula como ministra da Igualdade Racial | RIC Mais

Anielle nasceu na Maré, conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro. É bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Jornalismo e em Inglês pela Universidade da Flórida A&M e doutoranda em linguística aplicada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A futura ministra integrou a equipe do governo de transição do presidente eleito e atuou no grupo que tratou de políticas para as mulheres.

Após o anúncio como futura ministra, ela fez um post em um perfil nas redes sociais dizendo que vai encarar o desafio em nome da memória da irmã Marielle e das mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil.

Veja mais conteúdos relacionados em nossa categoria notícias.

Fonte: G1, Diário do Nordeste.

Comente o que você achou desse post.