Alunos brasileiros ganham prêmios na TechFest

O evento TechFest, promovido pela Full Sail University, teve seu fim nesta segunda-feira (07). Ele contou com estudantes do México, EUA, Índia e Brasil e as premiações dos estudantes brasileiros foram para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Ao todo, foi uma semana de webinars com instrutores e graduados da universidade americana, em painéis que rodavam com temas como realidade virtual e aumentada, consumo orientado por algoritmos, entre outros ligados à tecnologia.

Pablo Barrionuevo, 16 anos, estuda no Centro Educacional Leonardo Da Vinci de Brasília (DF) e participou da 1ª edição mundial do TechFest, evento de inovação e tecnologia que reuniu neste mês jovens estudantes.

O evento conta com a participação de jovens do 9º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio de escolas parceiras, os estudantes puderam realizar criações de jogos, personagens 3D e designs de aplicativo, tudo de forma virtual por causa da pandemia de Covid-19.

O estudante venceu na categoria criação de jogos interativos com o jogo The Robber. Para ele, o processo de desenvolvimento foi difícil. “Precisei dividir o tempo que tinha para cada projeto e para a escola”, conta. “Além disso, por causa de problemas de execução do jogo, perdi parte do tempo planejado para os outros trabalhos.”

Mesmo com dificuldades durante a execução dos trabalhos, o jovem não acreditou quando foi premiado. “Ao receber a notícia, não consegui acreditar. Pensei que fosse um sonho”, relata.

Também participaram do evento os alunos Leonardo Fava, do Colégio Presbiteriano Mackenzie Internacional de Tamboré (SP), que venceu na categoria criação do design aplicativo e também recebeu menções honrosas junto com Theo Augusto, do Colégio Johann Gauss, de São Paulo (SP), e Julia Cordeiro e Catalina Pestalardo, do Everest Internacional School, do Rio de Janeiro (RJ).

📷 Alunos brasileiros ganham prêmios na TechFest | R7

O vencedor da categoria produção de personagem 3D foi Daniel Emrish Filho, do Colégio Guilherme Dumont Villares, de São Paulo (SP). E as menções honrosas desta categoria foram para Rebecca Bessa McDonell, do Colégio School of the Nations, de Brasília (DF), e para Heitor Benotti, do Colégio Guilherme Dumont Villares, de São Paulo (SP).

Vale destacar que para participar do evento o aluno deve ter proficiência em língua inglesa para participação ativa das atividades e estar regularmente matriculado em uma unidade de ensino parceira da universidade. Caso a escola não esteja cadastrada, poderá realizar a solicitação por email de forma gratuita.

Carol Olival, diretora de extensão comunitária da Full Sail University, explica que o ensino criativo é desenvolvido com cursos de diferentes áreas. “Imagina poder realizar um bacharelado de locução esportiva com foco em jogos digitais”, diz. “O Brasil ainda enfrenta desafios e processos burocráticos para homologação de novos cursos, enquanto nos Estados Unidos é tudo muito rápido, principalmente no mundo do entretenimento”, explica.

Para Olival, atuar com escolas brasileiras do ensino médio é mostrar aos alunos novos caminhos e oportunidades para o futuro. “Hoje, muitos jovens são apaixonados pelo mercado de games, e o acesso à informação é essencial”, explica. “Muitos acreditam que a carreira de gamer é passar o dia todo jogando; pelo contrário, é um nicho corporativo com diversas areas.”

Ainda de acordo com a especialista, o evento TechFest traz na prática o processo de experimentação dos alunos para que possam desenvolver suas aptidões. “O ensino americano tem esse lado cultural de focar as habilidades durante o high school. E temos agora o novo ensino médio que revoluciona a educação brasileira, que fala sobre a construção de conhecimento e projeto de vida”, finaliza.

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Fonte: R7, The Enemy.

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