A investigação contra Felipe Neto por acusação a Bolsonaro é suspensa por liminar
A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática contra Felipe Neto por chamar o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”.
A juíza Gisele Guida de Faria destacou na liminar que a competência não é da Polícia Civil e sim da Polícia Federal. Sendo que a investigação só poderia ser iniciada após requisição do Ministério Público.
Além disso, a juíza classificou a investigação como “flagrante ilegal”. Na decisão, os argumentos utilizados são de que a apuração não deveria ter sido iniciada por “ausência de condição de procedibilidade”.
“Tais elementos, afiguram-se suficientes, no meu entender, para demonstrar, prima facie, a existência de flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora, que não detém a necessária atribuição para investigar os fatos noticiados”, delimitou a juíza Gisele Guida de Faria.
No Twitter, o youtuber comemorou a decisão. “Vitória!”, escreveu em publicação que já atingiu mais de 151,6 mil curtidas nesta manhã.
A investigação foi solicitada pelo vereador Carlos Bolsonaro.

Intimação a Felipe Neto
Ainda na segunda-feira (15), Felipe Neto utilizou as redes sociais para comentar sobre o recebimento da intimação pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio.
O empresário relatou que seria investigado pelas acusações de calúnia e crimes contra a segurança nacional. Em foto, Felipe mostrou que o delegado autor da intimação seria Pablo Dacosta Sartori. Ainda no Twitter, ele também publicou vídeo para se posicionar sobre a questão.
“Minha atribuição do termo genocida ao presidente se dá pela sua nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia o que contribuiu diretamente para milhares de mortes de brasileiros”, também escreveu o youtuber, opinando que uma crítica não deveria ser censurada.Quero receber conteúdos exclusivos sobre o Brasil
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Fonte: Portal do Holanda, Diário do Nordeste.
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